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Manif

Nunca em toda a minha vida fui a uma manifestação. Nunca calhou, nunca me senti tão envolvida numa causa que me apetecesse ir para rua lutar por ela dessa forma.

Mas a verdade é que no sábado só não vou à manifestação "Que lixe a Troika" porque não posso sair de casa. Não concordo com o nome da manifestação, mas concordo com o seu propósito.

Neste momento é essencial que este país de brandos costumes se faça ouvir. Vemos os nossos ordenados ao fim do mês a diminuir; vemos os nossos amigos a perderem os empregos. Deixámos de perceber se existe uma luz ao fundo do túnel  e perder a esperança é sempre o pior que pode acontecer.

Se no sábado algum de vós for, por favor que me represente!

A Luta é Alegria

Confesso que há muito tempo que não via o Festival da Canção mas este ano, por acaso a tv estava ligada e vi os últimos 45 minutos de programa. Deu para me rir um pouco com as votações regionais - felizmente são poucas aquelas que ainda são transmitidas tendo por cenário uma cortina castanha - e depois claro resolvi ficar para ver o resultado final. O Nuno Norte parecia ser o favorito da noite e do júri, com os seus peritos das rádios locais, professores de música do ensino secundários e directores de museus, no entanto, surpresa das surpresas, o público também vota! E quando o público vota vai-se a baixo qualquer réstia de profunda análise musical e vencem aqueles que têm mais amigos em casa a telefonar ou com quem a maioria das pessoas que ainda vota nestes concursos simpatiza.

Quando me apercebi que os Homens da Luta tinham ganho nem queria acreditar, pensei logo "Que disparate! então o pessoal anda nas capitais de distrito a analisar profundamente cada uma das músicas, dá o seu voto sério e depois vem a votação de casa, tem o mesmo peso que a deles e causa uma reviravolta destas no resultado final?!?!"

Mas não é que quando ouvi a música a mesma me ficou no ouvido? A Luta é Alegria não podia ser mais apropriado ao momento e devia ser mesmo o nosso lema - apesar da crise tentar manter a boa disposição. O ritmo e a sonoridade da música podem ainda vir a trazer-nos boas surpresas na Eurovisão. Mas, mais que não seja esta canção serviu para voltar a por o nosso Festival da Canção nas bocas do mundo. Lembram-se quando não perdíamos este momento anual? E quando depois torcíamos por um bom lugar para os nossos cantores?

Soube hoje que os homens da luta se arriscam a ser proibidos de cantar na Eurovisão pois os regulamentos do concurso proíbem musicas com letra e gestos políticos.. esperemos que não obriguem a ficar de fora. É desta que ganhamos o concurso! :)

Vejam os momentos abaixo e digam-me lá que não foi memorável!


Censos 2001/2011

Chegou um dos momentos mais ansiados pelos cientistas sociais do nosso país: Censos 2011. Quando se aproxima a data até parece que custa ter que usar dados de há dez anos atrás, todos começam a ficar sequiosos de números novos, fresquinhos! A vontade de espreitar para o nosso país à luz de um retrato tirado há pouco tempo é uma ideia que fascina todos os que trabalham nestas áreas. Esperam-se ansiosamente os primeiros resultados e as novas tendências e "guidelines" para entendermos a nossa sociedade. Confesso que tenho saudades de sentir este bichinho!

Esta década o momento Censitário realiza-se à meia-noite do dia 21 de Março, é tendo por base essa hora que devem ser preenchidos todos os papéis e papelinhos ou, inovação destes Censos, submetidos os formulários via internet.

Os recenseadores já andam por aí, para além da internet a outra novidade mais flagrante são os coletes fluorescentes. Mantém as mesmas pastas e os cartões de identificação ao pescoço. Também eu, há dez anos atrás fiz parte desse grupo de pessoas que ajudou a traçar o retrato de Portugal em 2001. Foi um trabalho duro, difícil e cansativo mas muito gratificante. Partilhei trabalho com a minha amiga Calordeoutono e juntas corremos parte de uma freguesia lisboeta, juntas fizemos noitadas de contagens: quantos homens, quantas mulheres, quantas crianças, quantos edifícios... Conhecemos aquela gente e as suas casas, vivemos alguns dos seus problemas, ansiámos que alguns ainda estivessem por lá no momento da recolha dos papéis. Fomos quase insultadas e levámos repostas tortas, mas também fomos muito bem tratadas e acarinhadas por outros. Batemos à porta de alguns famosos e delirámos quando um deles nos apareceu à porta de cabelo molhado e enrolado num roupão! Devo ter corado até raiz dos cabelos!

Subimos a prédios velhos, com elevadores assustadores, encontrámos inúmeras casas vazias, escadas com madeiras podres e portas com tinta lascada que escondiam velhos que viviam sozinhos.

Para além dos números que ajudámos a recolher para o INE, para além desse retrato que tirámos ao país, tirámos também outro, um só nosso, difícil de descrever e que nos ficou gravado apenas na alma. Foi o retrato daquele bairro, daquelas pessoas e de tudo o que significaram para nós.

Aviso!

Avisam-se todos os regimes totalitários abaixo identificados nos vários tons de laranja que afinal a "sede de democracia", felizmente, é contagiosa!

Cuidado!

Esta imagem provém do Wikimedia Commons


~Key: Full democracies:
   9-10
   8-8.9
Flawed democracies:
   7-7.9
   6-6.9
Hybrid regimes:
   5-5.9
   4-4.9
Authoritarian regimes
   3-3.9
   2-2.9
   0-1.9

A carta da morte

Não consigo apagar da minha cabeça as imagens que, não vendo, imaginei. Imagens que sobrepus às visionadas e que me lançam num mar de desconforto, apreensão e que me deixam incomodada. A única coisa que vimos foi uma cozinha, com uma mesa e um frigorífico. Vimos um sapato caído. Vimos inúmeras vezes a janela com as persianas ainda abertas. Imagino o cão que agonizou durante semanas sem água nem comida até que se esvaiu e se consumiu nessa morte lenta. Prefiro imaginar que a sua dona teve morte imediata. Não consigo pensar noutra que não uma morte súbita. Não consigo nem quero. 

No dia em que soube a notícia acordei várias vezes durante a noite e antes de adormecer lá me vinham à cabeça estas imagens macabras. Pensava na dor que alguém deve sentir quando partimos e pensava nestas pessoas que não têm quem lhes sinta dor, quem lhes sinta saudades ou quem se preocupe verdadeiramente. Pensava se todos nos deveríamos sentir culpados por situações como esta e acho que era isso que no fundo me assombrava, a culpa.

Como é que podemos prevenir este tipo de situações? Deverei eu assumir a responsabilidade pelo desaparecimento daqueles que vivem próximos de mim mas sobre quem nada sei? Deverei eu imiscuir-me na vida de quem provavelmente não o quer? Ou será a solidão tão dolorosa que qualquer pergunta, ainda que aos meus olhos inconveniente, seria bem-vinda? 

A vida dá e tira e por vezes a solidão é ela própria o resultado de vidas que de alguma forma a procuraram, ou apenas o resultado de famílias desestruturadas, quebradas e disfuncionais. Outras vezes a solidão chega com a morte de um companheiro e instala-se sem pedir permissão.

E nós o que podemos fazer? O que devemos fazer? O que está ao nosso alcance? Estará a sociedade providência a falhar? E o estado providência? Terá entrado numa espiral de onde já nunca mais vai sair?

Só na última semana foram descobertos os corpos de quatro idosos que morreram sós... Como poderemos combater a solidão e dar a mão a quem dela precisa mas não a pede? Urge pensarmos nisto!

Hieroglifos

Este fim-de-semana vi na RTP uma daquelas reportagens que só nos apetece mudar de canal, tal a incompetência do jornalista. Desculpem... mas não tem outra designação! 

A nossa jornalista deslocou-se ao Aeroporto da Portela para entrevistar portugueses "corajosos" e egípcios saudosos de voltar a casa que se encontravam à espera para embarcar no vôo das 13h para o Cairo. A dita jornalista terá travado conhecimento com uma artesã egípcia a viver em Portugal há já alguns anos. Percebia-se que tinham falado um pouco antes da entrevista pois para além do nome da mesma e da profissão a jornalista já sabia também o nome da criança. Ou seja, aparentemente a jornalista ter-se-á minimamente preparado para entrevista que ia fazer de seguida em directo. Ou não...

As perguntas andaram todas à volta do seguinte: "O que sabe sobre os conflitos no Cairo?" "Tem conseguido comunicar com a sua família?" "As comunicações têm sido fáceis?" "Já sabia que o governo caiu?".

Bem, o que vos posso dizer é que a nossa imigrante egípcia ficou de olhos vidrados na jornalista, deu umas quantas respostas sem sentido e acabou por lhe dizer "Desculpa, eu não percebe!"

Onde é que eu quero chegar? Bem, ponham-se no papel de alguém que fala e compreende um português muito básico e depois coloquem-lhe questões com "palavrões" como: conflitos; comunicação e governo. A entrevistada não percebeu absolutamente nada e a alhos respondeu bugalhos. A entrevista em directo foi um "flop" e a culpa foi claramente da jornalista que não soube adaptar o seu discurso. Ser um bom jornalista passa por conseguir entrevistar o nosso Presidente da República, assim como um idoso de 80 anos que viveu toda a sua vida no interior do país ou mesmo um imigrante que mal fala a nossa língua, certo?

A reponsabilidade dos pais

Li hoje uma notícia acerca de uma criança de 13 anos, nos Estados Unidos, que está ser julgada por um crime que cometeu aos 11. A ser julgada como um adulto, enfrentado a possibilidade de pena de prisão perpétua.

Como é que é possível? Obviamente esta criança deverá ser acompanhada, institucionalizada e a responsabilidade da sua educação daqui para frente deverá ser claramente retirada à família. Mas se querem condenar alguém a prisão perpétua condenem os pais, pois alguma coisa correu definitivamente mal na educação que lhe deram!

Então não é que o miúdo matou a namorada do pai utilizando a sua própria caçadeira?! Não, não leram mal! O miúdo tinha uma caçadeira de um modelo próprio para crianças. Mas quem é que lhe comprou aquela arma? Quem é que nunca lhe explicou que os problemas se resolvem a falar e não com recurso à violência? Quem é que percebeu que ele estaria revoltado com a nova relação do pai e com a chegada de mais uma criança e não lhe deu a atenção devida, nem o fez sentir-se especial?

Parece-me que um comportamento destes numa criança de onze anos é claramente da responsabilidade dos seus encarregados de educação. A questão é que um crime desta natureza e crueldade marca para sempre qualquer um: será que o carácter desta criança está irremediavelmente perdido? Será que ainda é possível fazer dele um adulto com melhores princípios e valores?

Um dia de eleições

As condições para ir votar cheia de vontade não estavam reunidas: estava demasiado frio; já eram horas de almoço; e eu com fome (e quando uma grávida tem fome o mundo parece que vai desabar!); a criança já estava estava rabugenta ... vinha tudo a calhar! Mas enfim, já que aqui estamos vamos lá! Escola Delfim Santos, o nosso local de voto habitual.

- Não, de certeza que não é preciso cartão de eleitor, com o Cartão do Cidadão é diferente! - dizia eu cheia de certezas - Humm?! Afinal aqui no cartaz não aparece nada do Cartão de Cidadão! E não está aqui ninguém para ajudar? Ai a nossa vida!

Enviámos sms para o 808 206 206 a fim de sabermos os nossos números de eleitores, que os cartões estavam em casa. Nada, nada, nada... vamos embora! Estou impaciente e já nem sei se vou votar. Que irritação! Nisto passa por nós o Ricardo Araújo Pereira com um ar tranquilo e observador, de quem está a tirar notas mentais para a sua próxima crónica. Passámos também pelo inquiridor da Católica (vi-o sentado durante tanto tempo que fiquei na dúvida se estaria a cumprir o passo definido para aquele ponto de voto).

Chegámos a casa, fui à internet para confirmar números de eleitor e mesas de voto. Site em baixo... num dia tão importante ninguém conseguia saber nada. Tentei o telefone (têm uma linha de informações), nada! Nem chama! Apesar de já termos um dos cartões de eleitor na mão passei a tarde a tentar confirmar os números. Perto das 17h lá se consegue aceder ao site. Ah! Mas este número não bate certo com o Cartão de Eleitor! E assim sendo a mesa de voto é noutra escola... isto deve ter qualquer coisa a ver com o Cartão de Cidadão, eu bem que sabia que havia uma qualquer alteração! Entretanto lá chegam os sms.. são quase 18h... Bem, então EB1 das Laranjeiras... e agora onde fica?!?! Lá vai o homem da casa à procura da escola e as mulheres ficam em casa, fugindo ao frio e à incerteza.

Afinal era mesmo na escola nova e à entrada estava uma senhora a perguntar a toda a gente:
- Tem cartão de cidadão? E já tem o número novo?
Agora minha senhora?! Olhe: Obrigada! Como se diz na minha terra: "Sopas depois de almoço!"

Nunca em toda a minha vida tinha votado tão tarde... eram cerca das 18h30 quando lá cheguei. Apenas uma das pessoas à minha frente se compadeceu do tamanho da minha barriga e me deixou passar. Os outros viraram a cara para o lado e fizeram-se desentendidos, o hábito! Resolvi não usar a minha prioridade e lá esperei. O voto já estava decido, portanto assim que me deram o boletim pus-lhe a cruz no sítio certo e corremos para casa (com a MR no carro a choramingar: Io também qué votai!Também qué votai mãe!).

À noite, que grande surpresa... Aníbal Cavaco Silva ganha, felizmente não vamos ter segunda volta. Alegre ficou "Triste". Nobre, que perdeu, parecia que tinha ganho (Margarida Pinto Correia, estrategicamente colocada atrás do candidato, enquanto este discursava, exibia o seu melhor sorriso e pensava: "Não ganhámos mas foi como se tivéssemos ganho! Não forçámos a segunda volta, que era o nosso objectivo, mas não faz mal! Somos patetas felizes na mesma! Viva! Viva!). Coelho superou-se (o candidato do voto de protesto). "Chico" Lopes nem no Alentejo ganhou e Defensor Moura... hummm... chegou a ir a votos?!

Fico entretanto a saber que a nossa odisseia com o Cartão de Cidadão não foi única, houve inúmeros portugueses com o mesmo problema. Quando se faz o Cartão faz-se também uma nova inscrição enquanto eleitores e o nosso número de eleitor é alterado... ora se mais de 800 mil portugueses já fizeram o dito Cartão, custava muito terem-nos alertado para este facto?!

Chama-se Lyonce Viiktóryia...

...e é a bébe do momento!

A nossa querida "Floribela" e o nosso ainda mais querido jogador do "grande" SCP, Yannik Djaló foram pais!

O nome escolhido prima pela originalidade e pelo valor afectivo:

"Lyonce da fusão de Luciana e Yannick e Viiktórya pelo nosso amor ter triunfado e ter vencido todos os obstáculos e má língua de tanta gente, principalmente daqueles que até hoje só apareceram na nossa sombra, graças à nossa luz e por sermos figuras públicas tão mediáticas." - afirma o casal.

Desejo à família a maior das felicidades (Vovó Bia e Titi Luísa incluídas) e desejo também que consigam registar a criança com este nome escolhido com tanto amor:

Lyonce Viiktóyia Abreu Djaló

Saibam mais em Luciana-abreu.org

10 bons empregos para 2011


Engenharia de software
Baixo nível de stresse, boas perspectivas de colocação, baixa exigência física e um bom salário – que pode atingir os 80 mil dólares anuais (61 mil euros).

Teoria matemática
Usar teorias matemáticas, algoritmos e a mais recente tecnologia para resolver problemas relacionados com negócios, engenharia, ciência ou economia não é para todos. Salário anual de 52 mil euros.

Avaliação de risco
Rendimentos anuais médios na ordem dos 61 mil euros. 

Análise estatística
Alto rendimento (cerca de 56 mil euros anuais).

Analista de sistemas O salário anual nesta profissão ronda os 42 mil euros e tanto as taxas de stresse como as de exigência física são consideravelmente baixas.

Meteorologia  ambiente
Alta taxa de empregabilidade.
 
Biologia outras ciências
Tem um salário anual de 38 mil euros e fisicamente não é muito exigente.

História – ensino é a única excepção
Rendimento anual médio a rondar os 36 mil euros.

Prevenção e reabilitação auditiva
Os níveis de stresse nesta carreira são os mais baixos da lista.

Manutenção da higiene oral
Rendimento de 24 mil euros anuais.

in ionline

E... porque é que o meu emprego não está nesta lista?!?!

Abutre pode enfrentar pena de morte


Fotografia do suspeito
O assunto é sério e o médio oriente parece enfrentar agora novas formas de espionagem.

Aparentemente abutres estarão a ser treinados pela Mossad como super-agentes secretos para espiarem países como a Arábia Saudita. Depois de um treino intensivo (que incluirá certamente técnicas de voo e de vigilância), a agência de espionagem israelita, parece introduzir nos animais um chip que recolhe e envia informações ultra-secretas.

Os abutres, ou mais especificamente neste caso os Grifos, já eram conhecidos como animais necrófagos e que, apesar de terem um tão importante lugar no nosso ecossistema, não tinham propriamente a melhor imagem, sendo comummente associados a uma corja de vilões e oportunistas. Com a ocorrência deste incidente a opinião pública saudita voltou-se de vez contra os abutres e estes correm mesmo o risco de extinção neste território, pois o exército pode vir a receber ordens para atirar a matar caso algum abutre seja visto a sobrevoar o país.

No caso específico do abutre capturado, a Universidade de Telavive reclama que o animal faz parte de um grupo de estudo que monitoriza as migrações e rituais de acasalamento dos mesmos, defendendo que o chip apenas serve como elemento de auxílio à sua localização.
 
O argumento apresentado não parece credível às autoridades sauditas e as mesmas ponderam agora a aplicação da pena de morte por espionagem ao animal.

"Power Balance admite que não há provas de que a pulseira funcione"

Ai... não me digam uma coisa destas! Então andou o "pessoal todo" a comprar as pulseirinhas da moda, a dizer que se sentia muito melhor, a fazer exercícios para provar aos amigos que valia mesmo a pena gastar os 20 ou 30 euros e agora a pulseira é uma fraude?!

Havia quem tivesse uma vermelha e uma branca, uns compravam na loja dos chineses ou na feira, outros na ourivesaria. Estes últimos, como que para justificar o facto de terem pago 4 vezes mais pela sua pulseira mágica, garantiam a pés juntos que as da feira eram falsas e que as suas sim, tinham o verdadeiro holograma e claro... super poderes! Proporcionavam-lhes mais equilíbrio, um sono mais tranquilo, maior flexibilidade... enfim, parecia mesmo magia!

Durante todo este processo de loucura das Power Balance lembrei-me várias vezes das pulseiras douradas com duas bolas nas pontas que se usaram nos anos 80 e que também eram "mágicas". Foi um "boooom" e depois deixámos de as ver e as mesmas começaram a desaparecer dos pulsos de quem as usava... enfim, nunca ninguém falou muito sobre este facto mas a verdade é que a sua ineficiência terá sido demonstrada e aos poucos foram todas guardadas nas gavetas das mesas-de-cabeceira de cada um.
Parece-me que este tipo de "auxiliares ao bem-estar" só provam que muitas vezes alcançar uma maior estabilidade emocional e física, ainda que temporária, depende apenas de nós, não é? É mais uma vez a mente a trabalhar sobre o nosso corpo.

Não acredito que ninguém tenha ido roubar ou tenha passado fome para comprar a sua Power Balance, portanto, se isso fez algumas pessoas mais tranquilas, felizes e equilibradas durante uns meses... óptimo! 

Viva à Power Balance!

PS: Chegaram a emprestar-me uma, que usei durante dois ou três dias, mas realmente quando não somos crentes nada funciona! A pulseira voltou para a dona e eu fiquei ainda mais convicta de que jamais gastaria dinheiro na dita cuja.