Adoro observar as diferentes reações que diferentes pessoas têm perante o mesmo fato.
Perante um dado adquirido, de relevo ou não, tendencialmente os indivíduos reagem sempre tendo por base a mesma linha de atuação.
Imaginemos a reação de várias pessoas à seguinte frase: "Tenho um monstro debaixo da minha cama!"
Há aquela pessoa que vai sempre dizer "Ah não te preocupes os monstros geralmente são inofensivos e queridos, não te preocupes demasiado!"
Há a outra que vai logo reagir "Que horror, eles nunca mais se vão embora e são chatos e são maus! O que te havia de acontecer!"
Temos ainda o tipo de pessoa que nos dirá "Desde que te sintas confortável com ele debaixo da cama, não há problema. Tens é que te sentir bem com isso."
Claro que existe ainda o outro que nos dirá imediatamente " Monstros não existem! Ouve, deixa-te disso e preocupa-te com o que realmente é importante. Monstros! pffff"
E é mesmo engraçado como estas reações se repetem de forma idêntica em diversas situações, são como que uma linha condutora que nos permitem à partida saber logo o que esperar de cada indivíduo.
Pois é.
ResponderEliminarE quando se tem um blog ou se passa por situações fora do comum, tem-se excelentes laboratórios para identificar essas tendências, não é?
Beijos grandes.
S
Com que forma de reagir te identificas?
ResponderEliminarBjs gds
COutono
Isto deixou-me a pensar, embora a pergunta da COutono nao fosse para mim, acho que responderia das mais diversas formas consoante os "monstros" e consoante as pessoas que os encontravam. Embora sim, vejo que cada um de nos tera uma tendencia, mas nao sei bem qual a minha. Deve ser do meu signo balanca.
ResponderEliminarNão sei se me incluía em algum dos acima acho que eu seria mais:
ResponderEliminar"O monstro acaba por se ir embora vai-se cansar de lá estar e sinceramente não justifica tanta preocupação. No worries..." :)
Eu pensei imediatamente o que a Sara pensou e por isso fiz a pergunta. Era para a Girassol, mas era também para mim e para todos os que quiserem responder ou reflectir :). Também acho como a Sara que depende do monstro, embora o que a Girassol tenha escrito seja mais que validado cientificamente. Claro que há tendências. Acho, no entanto, que adpatamos ao monstro (há monstros tãaaaaao diferentes) e inconscientemente, adaptamos às pessoas que estão a sofrer os sustos do monstro. Digo inconscientemente porque acho que é importante frisar isso. Nós reagimos com base na informação prática que temos sobre as ferramentas que aquela pessoa utiliza para lidar com o monstro. Ainda que erradamente podemos pensar "Oh! Aquele monstro? Peanuts para aquela pessoa!" ou, ao contrário, podemos pensar "Meu deus, precisa mais do que nunca do nosso apoio!". Depende muito. Perante diferentes monstros da minha vida, já vi as mesmas pessoas a reagirem de forma muito diferenciada. A análise que faço é a de que essa reacção está dependente do quanto esse monstro as assusta a elas próprias. É como eu dizer que não entendo pessoas que têm pânico de agulhas e de seringas e afins. Não entendo mesmo, o que não invalida que fizesse tudo para lhes arranjar uns comprimidos que evitassem a injecção.
ResponderEliminarBjs e continua a fazer posts que nos façam discutir ideias :) Ajuda a ires passando o tempo!
COutono