O Manuel entrou na cozinha, depois o ter chamado para ir para a mesa e disse-me:
- Mamã, shou um cão! Ão, ão!
Fingi assustar-me:
- Ai! Que medo, mas és um cão bonzinho, não és?
- Shim, shou.
Sentou-se e começou a comer a sopa. Comecei a ver muita sopa por todo o lado e até pensei que o rapaz estivesse especialmente desastrado naquele dia. Ajeitei-lhe o babete e quando olhei para cima percebi que o meu cãozinho estava a lamber a sopa da colher.
Ora bem, cão que é cão realmente não põe colheres na boca, põe é a língua de fora! :) Tão querido e fofinho este miúdo!
Novelos de uma Novela
Dediquei parte da minha tarde a fazer backup e registo de um blog antigo, o Girassóis, que em tempos tive com a minha amiga calordeoutono. Dediquei-me também a fazer backup do Novelos de uma Novela, o atual blog da calordeoutono.
Não foi uma tarefa fácil, era necessário saber qual a conta de email que ela usava, recuperar passwords e fazer muito trabalho de detetive.
A dada altura desesperei e disse-lhe: "Que confusão de emails! Não vou conseguir... se estás por aí ajuda-me..." Entre lágrimas e sentimentos contraditórios (era estranho estar a mexer nas coisas da minha amiga, a invadir a sua privacidade), tenho a certeza que foi ela que me iluminou, teria ficado tão orgulhosa do meu trabalho. Imagino-a a dizer-me: "Amiguinha, eu sabia que se alguém conseguisse tinhas que ser tu". É não só a imagino como quase tenho a certeza que ouço e que lhe vejo o sorriso nos lábios.
Não consegui ler os textos, abri um ou dois e as saudades foram tantas e as recordações tão fortes que doeu demais.
Já consegui passar os textos todos para pdf, agora falta editá-los e fazer o livro que ela sempre sonhou escrever. Infelizmente este não é o livro que ela merecia escrever, mas apenas uma mini edição caseira póstuma do diário de uma vida...
Não foi uma tarefa fácil, era necessário saber qual a conta de email que ela usava, recuperar passwords e fazer muito trabalho de detetive.
A dada altura desesperei e disse-lhe: "Que confusão de emails! Não vou conseguir... se estás por aí ajuda-me..." Entre lágrimas e sentimentos contraditórios (era estranho estar a mexer nas coisas da minha amiga, a invadir a sua privacidade), tenho a certeza que foi ela que me iluminou, teria ficado tão orgulhosa do meu trabalho. Imagino-a a dizer-me: "Amiguinha, eu sabia que se alguém conseguisse tinhas que ser tu". É não só a imagino como quase tenho a certeza que ouço e que lhe vejo o sorriso nos lábios.
Não consegui ler os textos, abri um ou dois e as saudades foram tantas e as recordações tão fortes que doeu demais.
Já consegui passar os textos todos para pdf, agora falta editá-los e fazer o livro que ela sempre sonhou escrever. Infelizmente este não é o livro que ela merecia escrever, mas apenas uma mini edição caseira póstuma do diário de uma vida...
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